sexta-feira, 4 de dezembro de 2015

ser eu...eu somente

eram cânticos vindos das aves,
harmoniosamente!
e por fim, o teu galanteio...
fineza prestada a mim!
lembro do infinito...
o céu, o seu poder!
do enrolar calmo...
ou destemido!
da lágrima contida
da pérola caída....
e na lua ficou escrito
o meu estado de embriaguez...
profundo sentimento!
e tinha por titulo...era uma vez...
e na noite tudo se apagava.
o vento elevava e a chuva arrastava,
porque é começo de conto de fadas!
já não tenho morada,
nem caminho certo, sou nuvem,
flor do deserto!
e num sopro brando,mágico,
desejo ardentemente....
ser eu...eu somente!